quinta-feira, 14 de outubro de 2010

O que é musicoterapia?
“Musicoterapia é a utilização da música e ou seus elementos (som, ritmo, melodia e harmonia) por um musicoterapeuta qualificado, com um paciente ou grupo, num processo para facilitar e promover a comunicação, relação, aprendizagem, mobilização, expressão, organização e outros objetivos terapêuticos relevantes no sentido de alcançar necessidades físicas, emocionais, mentais, sociais e cognitivas.
A musicoterapia objetiva desenvolver potenciais e/ ou restabelecer funções do indivíduo para que ele / ela possa alcançar uma melhor integração intra e / ou interpessoal e, em conseqüência, uma melhor qualidade de vida, pela prevenção, reabilitação ou tratamento.” - Federação Mundial de Musicoterapia, 1996
Como funciona?
A Musicoterapia só pode ser realizada por um profissional graduado em Musicoterapia. Ela não é uma terapia alternativa como muitos pensam!! É uma intervenção terapêutica não-verbal, cujo objeto formal de estudo é o comportamento sonoro do indivíduo.
As sessões podem ser individuais ou em grupo, uma ou duas vezes por semana; tudo irá depender do objetivo proposto para o processo terapêutico. Antes de iniciar o tratamento, o paciente irá passar por algumas etapas de diagnóstico como:
  • Entrevista inicial - onde obtemos informações para o tratamento sobre “a história sonora” do paciente e a “Queixa Principal”
  • Ficha Musicoterapêutica - onde colhemos dados sobre o mundo sonoro-musical do indivíduo, desde sua vida intra-uterina, suas preferências e recusas sonoras e musicais
  • Testificação Musical, onde colhemos dados da manifestação sonoro-musical do paciente (o paciente irá tocar ou manipular o instrumento como desejar e qual desejar)
  • Teste projetivo sonoro musical - onde verificamos a reação do paciente em relação a determinadas músicas / sons, com significados simbólicos pré- estabelecidos. Também avaliamos as capacidades e habilidades corporais, motoras e cognitivas do paciente antes de concluir o diagnóstico inicial.
A musicoterapia também trabalha interagindo com diversos profissionais como: psicólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, etc.
Quais as doenças que o método pode curar?
A Musicoterapia, sendo uma terapia complementar, pode tratar várias patologias exceto a eplepsia musicogênica.
Veja algumas aplicações da Musicoterapia:
  • Educação especial
  • Reabilitação
  • Psiquiatria
  • Geriatria
  • Obesidade
  • Depressão
  • Fobia
  • Ansiedade
  • Stress
  • Patologias
  • Dificuldade de aprendizagem
  • Acompanhamento às mães e pais no pré-natal; método "mãe canguru"
  • Estimulação essencial com bebês em escolas, creches e outras instituições
  • Atendimento em escolas para crianças com T.D.H (hiper-atividade)
  • Atendimento a deficientes mentais e sensoriais;
  • A.V.C. (derrame)
  • Clínicas e hospitais na área da saúde mental
  • Assistência a deficientes em instituições de reabilitação
  • Empresas como prevenção, favorecendo melhor desempenho dos funcionários
  • Spas - auxiliando a redução de ansiedade.
Também serve para tratamentos psicológicos?
Sim, serve para tratamentos psicológicos. Porém nem sempre o foco é psicológico, vai depender da “queixa principal” do paciente.
Pacientes de qualquer idade podem fazer o tratamento?
Sim, podemos trabalhar com gestantes, bebês, crianças, adolescentes, adultos e 3ª idade.
Quanto tempo leva cada tratamento? É feito com medicamentos, dependendo do caso?
Cada tratamento é único, ou seja, o tempo de tratamento só irá depender do retorno que o paciente der ao musicoterapeuta nas sessões. Quanto à pergunta se o tratamento de musicoterapia é feito com medicamentos, a resposta é Não! O musicoterapeuta não está autorizado nem habilitado para medicar, se o paciente tiver que fazer uso de medicação deverá ser receitado por seu médico.





MUSICOTERAPIA PARA A GRAVIDEZ
Os musicoterapeutas são especialmente preparados para ensinar às grávidas como usar a música para relaxar e para trazer à lembrança imagens visuais.

A música pode ser um meio de mudar a percepção que uma mulher tem da dor durante o trabalho de parto e o próprio parto, eliminando assim ou reduzindo a quantidade de anestesia usada durante o processo.

O terapeuta musical pode frequentemente acompanhar a grávida durante o trabalho de parto e durante o parto.

CANÇÕES DE EMBALAR
Não há dúvida que as canções de embalar de todo o mundo têm um andamento semelhante. O andamento de uma canção de embalar corresponde ao andamento do batimento cardíaco humano. As canções de embalar podem ser usadas para confortar bebês que choram e ajudá-los a sentirem-se seguros quando vão dormir.

Quando cantamos canções de embalar aos nossos filhos, estamos a educá-los e a comunicar-lhes o nosso amor. Ao incluirmos canções de embalar no ritual da hora de deitar podemos ajudar as crianças a fazer a difícil transição para o sono. Essas canções podem ainda ser usadas se a criança acorda a meio da noite, se tem um pesadelo ou está a dormir longe de casa. Com uma canção de embalar como música de fundo, os bebês e as crianças podem sentir-se ainda emocionalmente mais seguros se forem aconchegadas contra o nosso corpo, enquanto dançamos suavemente pelo quarto ou a embalamos docemente numa cadeira de balanço.
Musicoterapia é a utilização da música e/ou de seus elementos constituintes, ritmo, melodia e harmonia, por um musicoterapeuta qualificado, com um cliente ou grupo, em um processo destinado a facilitar e promover comunicação, relacionamento, aprendizado, mobilização, expressão, organização e outros objetivos terapêuticos relevantes, a fim de atender as necessidades físicas, emocionais, mentais, sociais e cognitivas. A musicoterapia busca desenvolver potenciais e/ou restaurar funções do indivíduo para que ele ou ela alcance uma melhor qualidade de vida, através de prevenção, reabilitação ou tratamento. (World Federation of Music Therapy)

Indicações

Os musicoterapeutas trabalham com uma gama variada de pacientes. Entre estes estão incluídas pessoas com dificuldades motoras, autistas, pacientes com deficiência mental, paralisia cerebral, dificuldades emocionais, pacientes psiquiátricos, gestantes e idosos. O trabalho musicoterápico pode ser desenvolvido dentro de equipas de saúde multidisciplinares, em conjunto com médicos, psicólogos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas e educadores.Também pode ser um processo autônomo realizado em consultório.
O uso da música como método terapêutico vem desde o início da história humana. Alguns dos primeiros registros a esse respeito podem ser encontrados na obra de filósofos gregos pré-socráticos.
A sistematização dos métodos utilizados só começou, no entanto, após a Segunda Guerra Mundial, com pesquisas realizadas nos Estados Unidos. O primeiro curso universitário de musicoterapia foi criado em 1944 na Michigan State University.
Amanha não tenho aula.

Processo

O processo da musicoterapia pode se desenvolver de acordo com vários métodos. Alguns são receptivos, quando o musicoterapeuta toca música para o paciente. Este tipo de sessão normalmente se limita a pacientes com grandes dificuldades motoras ou em apenas uma parte do tratamento, com objetivos específicos. Na maior parte dos casos a musicoterapia é ativa, ou seja, o próprio paciente toca os instrumentos musicais, canta, dança ou realiza outras atividades junto com o terapeuta. A forma como o musicoterapeuta interage com os pacientes depende dos objetivos do trabalho e dos métodos que ele utiliza. Em alguns casos as sessões são gravadas e o terapeuta realiza improvisações ou composições sobre os temas apresentados pelo paciente. Alguns musicoterapeutas procuram interpretar musicalmente a música produzida durante a sessão. Outros preferem métodos que utilizem apenas a improvisação sem a necessidade de interpretação. Os objetivos da produção durante uma sessão de musicoterapia são não-musicais, por isso não é necessário que o paciente possua nenhum treinamento musical para que possa participar deste tratamento.
O musicoterapeuta, por outro lado, devido às habilidades necessárias à condução do processo terapêutico, precisa ter proficiência em diversos instrumentos musicais. Os mais usados são o violão, o piano (ou outros instrumentos com teclado) e instrumentos de percussão.

Musicoterapeuta

O profissional responsável por conduzir o processo musicoterápico é chamado musicoterapeuta. A formação desse profissional é feita em cursos de graduação em musicoterapia ou como especialização para profissionais da área de música ou saúde (músicos, professores de música, médicos ou psicólogos). Em alguns países a musicoterapia também pode ser parte de uma formação em arteterapia, que envolve, além da música, técnicas de artes plásticas e dança.
A formação do musicoterapeuta inclui teoria musical, canto, prática em ao menos um instrumento harmônico (piano ou violão), instrumentos melódicos (principalmente flauta) e percussão.
Também faz parte da formação do musicoterapeuta o conhecimento da anatomia e fisiologia humana, psicologia, filosofia e noções de expressão artística, expressão corporal, dança, técnicas grupais e métodos de educação musical como o Método Orff ou o Método Kodály.
O dia do musicoterapeuta é comemorado no Brasil em 15 de setembro.

Estilos musicais

A intervenção terapêutica pode vir associada à outras técnicas como relaxamento progressivo, treinamento autógeno, reiki, yoga ou acupuntura. Apesar de haver um sub-entendido consenso sobre os benefícios da música clássica ou a música psicodélica eletrônica de sons contínuos ou no caso de acupuntura e yoga indianameditação assim como a música da China é sabido que o efeito da música sobre o paciente depende de sua história de convivência com os diversos estilos musicais por um processo de condicionamento estético e/ou vivência por ventura associadas. associada à
Por outro lado os musicoterapeutas na sua formação estudam os efeitos hipnóticos dos ritmos repetidos a associação de rítmos ao transe e êxtase místico e]ou o seu efeito sobre as emoções humanas, relativamente bem conhecidos como por exemplo por produtores da música de filmes (suspense, ação, sensualidade, etc) e peças teatrais incluindo a ópera. Recentemente uma das maiores aplicações dé sucesso reconhecido da musicoterapia tem sido o tratamento da dor crõnica e stresse pós traumático.